Um reboque pega fogo quando estava puxando um Boeing 777 em Singapura

   Um Boeing 777-212ER da Singapore Airlines, matrícula 9V-SQK, ficou bastante danificado na madrugada desta quarta-feira, dia 29 de novembro (cerca das H 04:00 locais / H 20:00 UTC de terça-feria, dia 28), devido a um incêndio no trator de reboque, na ocasião em que o avião era transportado, sem passageiros, de uma zona de parque remoto, para uma ponte de embarque, no Aeroporto Internacional de Changi, em Singapura. A aeronave estava a ser aprontada para iniciar um voo com passageiros.

   A rapidez dos bombeiros aeroportuários evitou maiores danos na aeronave. Conseguiram extinguir as chamas e evitar a sua propagação à cabina do Boeing 777-200. Um inquérito foi instalado para apurar os factos do ocorrido.











Dimensão 22

O novo projeto da FAB: Dimensão 22






Entenda

A Dimensão 22 corresponde a uma área de 22 milhões de km2, um cenário tridimensional fabuloso que a Força Aérea Brasileira protege por meio das ações de ControlarDefender Integrar.









Controlar

Controlar diz respeito à responsabilidade da Força Aérea Brasileira pelo controle de voos no espaço aéreo brasileiro. Em cumprimento a acordos internacionais, o Brasil é, também, responsável por controlar voos além do continente, sobre o Oceano Atlântico, totalizando 22 milhões de km2. Ainda, em toda essa área, a FAB cumpre missões de busca e salvamento para localizar e salvar pessoas em perigo na terra ou no mar.






Defender

Defender refere-se à garantia da soberania do espaço aéreo, que inclui todo o território brasileiro e suas fronteiras, além da zona econômica exclusiva, totalizando 12 milhões de km2. Com unidades operacionais em regiões estratégicas, a FAB defende essa área utilizando sua estrutura de defesa aérea por tipos de aviações: Caça, Transporte, Patrulha Marítima, Reconhecimento, Asas Rotativas e Alerta Aéreo Antecipado. Além da aviação, utiliza ações terrestres de CONTRATERRORISMO, de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e de Defesa Antiaérea.






Integrar

Integrar o território nacional também é missão da FAB. Grande parte das aeronaves da FAB proporciona a integração do Brasil em diferentes missões. Ajuda humanitária, ações cívico-sociais, transporte de pessoas e suprimentos, transporte de órgãos e de urnas eleitorais, evacuações aeromédicas, e construção de pistas são algumas das ações que levam direitos fundamentais à população carente em regiões de difícil acesso do País.






Projetos

Conheça alguns dos projetos da Dimensão 22.

1° Projeto: Aeronave Gripen

O caça sueco de múltiplo emprego Gripen NG é um modelo supersônico monomotor projetado para missões ar-ar, ar-mar e ar-solo sob quaisquer condições meteorológicas. A FAB receberá 36 unidades da nova aeronave até 2024 para atuar na Defesa Aérea da Dimensão 22.

A versão brasileira, desenvolvida em parceria com empresas locais, contará com modernos sistemas embarcados, radar de última geração e capacidade para empregar armamentos de fabricação nacional.

Em termos estratégicos, representa a possibilidade de entrada do Brasil como parceiro em um programa de alta tecnologia. Haverá reflexos duradouros para a indústria de defesa nacional, com foco na transferência de tecnologia para o País.





2° Projeto: Aeronave KC 390

A produção do KC-390 tem por objetivo o desenvolvimento de aeronaves de transporte militar e reabastecimento em voo para substituição dos Hércules C-130.

KC-390 será capaz de operar em pistas não pavimentadas em qualquer local do planeta, como a Antártida, a Amazônia e o Pantanal. Seus sistemas de autodefesa o tornarão menos suscetível a ameaças em ambiente hostil. Deve constituir-se em uma das mais importantes ferramentas da FAB para cumprir sua missão constitucional na Dimensão 22 de prover mobilidade estratégica às Forças de Defesa do Brasil.

O desenvolvimento dessa nova aeronave posicionará o Brasil como protagonista entre os fabricantes de equipamentos de defesa no mundo, além de possibilitar exportações de um produto de alto valor agregado.






3° Projeto: O Programa espacial

Segundo a Estratégia Nacional de Defesa, a FAB é também responsável pelo desenvolvimento de projetos no Setor Aeroespacial, assim como a operação e o monitoramento de satélites. Em vista disso, o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE) estabelece a estratégia de implantação de sistemas espaciais de defesa com uso integrado - militar e civil.

PESE permite que as operações das Forças Armadas tenham o necessário suporte das aplicações espaciais de forma coordenada e integrada. Além disso, traz benefícios diretos e indiretos a todas as ações de governo em prol da sociedade brasileira.

O Brasil, no contexto da Dimensão 22, não pode prescindir do uso do espaço para benefício de sua sociedade e aprimoramento de seus sistemas de defesa. Incluir o País num cenário global onde poucos detêm a capacidade gerencial, operacional, tecnológica e industrial para fazer uso do espaço requer esforço coordenado entre diversos segmentos da sociedade, a fim de conquistar a independência do Setor Aeroespacial brasileiro.