Esquadrão Pampa: Uma Jornada de 100 Mil Horas nos Céus

100 Mil Horas de F-5 na Base Aére de Canoas



   100 mil horas voadas, 46 anos de história, um legado de bravura: o Esquadrão Pampa da Força Aérea Brasileira (FAB) alcançou um marco monumental em sua jornada de bravura e serviço ao país.

   Em um voo histórico, cinco aeronaves F-5M decolaram da Base Aérea de Canoas (BACO), no Rio Grande do Sul, lideradas pelo Tenente-Coronel Aviador André Navarro de Lima Guimarães, comandante do Esquadrão Pampa. Ao completar 100 mil horas nos céus, a equipe brindou o Brasil com essa conquista épica.


   Mas o que significa essa marca? É a consagração de décadas de profissionalismo, dedicação e compromisso com a defesa do nosso espaço aéreo. É a história de homens e mulheres que dedicaram suas vidas à proteção do Brasil, voando alto e enfrentando desafios com bravura.

   O F-5M, um caça modernizado e versátil, tornou-se um símbolo da força e da capacidade do Esquadrão Pampa. Sua presença imponente nos céus garante a segurança do nosso país e demonstra o poder da tecnologia a serviço da defesa nacional.


   O Tenente-Coronel Navarro, em sua comunicação emocionante, exaltou o trabalho árduo de todos os que contribuíram para essa conquista: pilotos, mantenedores, controladores e equipe administrativa. Uma conquista que pertence a cada um que, com seu suor e paixão, elevou o Esquadrão Pampa aos píncaros da excelência.

   A cerimônia de comemoração, com a presença do Major-Brigadeiro do Ar Vincent Dang, comandante do V COMAR, e outras autoridades, foi um momento de júbilo e reconhecimento. A inauguração do monumento das 100 mil horas de voo eterniza essa conquista na história da FAB.


   O legado do Esquadrão Pampa não se limita ao número de horas voadas. É a história de bravura, heroísmo e amor à pátria que inspira as novas gerações de aviadores. É a certeza de que o céu do Brasil está sob a proteção de homens e mulheres valentes, prontos para defender nossa nação com bravura e tenacidade.

   O voo histórico do Esquadrão Pampa é um marco para a FAB e para o Brasil. É um símbolo da força, da tecnologia e do compromisso com a defesa do nosso país. É a prova de que, juntos, somos capazes de alcançar grandes feitos e conquistar os céus com bravura e patriotismo.


   Parabéns ao Esquadrão Pampa por suas 100 mil horas de voo! Que a jornada continue por muitos anos, trilhando os céus com bravura e defendendo o Brasil com paixão.






Como as Torres de Controle brasileiras garantem a segurança

Entre pousos e decolagens


   As Torres de Controle de Aeródromo (TWR) são responsáveis por coordenar as operações em solo e nos arredores dos aeroportos, desempenhando um papel fundamental na segurança, coordenação e eficiência das operações aéreas. No Brasil, 57 aeroportos possuem Torres de Controle operadas pela Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).




Quais são as principais responsabilidades das Torres de Controle?

   As Torres de Controle são responsáveis pelo controle das aeronaves nas fases de decolagem, pouso, táxi e estacionamento, incluindo voos nos circuitos de tráfego e o acesso de viaturas e pessoas nas pistas e nos pátios. As tarefas de uma Torre são organizadas em diferentes posições, com destaque para a Posição Solo, que gerencia a movimentação de aeronaves no pátio durante o táxi; e a Posição Controle Torre, responsável pelo espaço aéreo na vizinhança do aeroporto, sobretudo na coordenação e sequenciamento das aeronaves nas operações de pouso e decolagem.




Como a comunicação entre a Torre de Controle e os pilotos garante a segurança?

   A comunicação entre a Torre de Controle e os pilotos é decisiva para garantir a segurança nos aeroportos. Utilizando radiofrequências dedicadas, os controladores fornecem informações essenciais, como autorizações para decolagem e pouso, condições meteorológicas e instruções de tráfego, entre outras informações de segurança que se fizerem necessárias no trânsito das aeronaves pelo aeroporto, no pouso e na decolagem.

   As autorizações de decolagem, pouso e taxiamento são concedidas com base em um conjunto abrangente de práticas e medidas que priorizam a segurança operacional. Procedimentos padronizados, sistemas automatizados e fraseologia única, para os quais pilotos e controladores foram treinados, contribuem para a eficácia dessa comunicação.




Quais são as tecnologias que auxiliam na segurança das operações aeroportuárias?

   Os sistemas automatizados também auxiliam no monitoramento do tráfego aéreo. A incorporação de novas tecnologias de gerenciamento de tráfego aéreo, como o Controle Total da Informação de Tráfego Aéreo (TATIC), o DCL (Autorização de Tráfego via Enlace de Dados) e o radar de solo, permitem otimizar as operações com segurança.

   O uso de tecnologia de ponta, a capacitação especializada, os procedimentos padronizados, as práticas rigorosas de comunicação e o monitoramento constante são pilares fundamentais que sustentam a abordagem da FAB para garantir a segurança nas operações aeroportuárias.

   Algumas curiosidades sobre as Torres de Controle brasileiras:

  • A primeira Torre de Controle do Brasil foi inaugurada em 1923, no Aeroporto Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro.
  • A Torre de Controle mais alta do Brasil está localizada no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com 70 metros de altura.
  • A Torre de Controle mais movimentada do Brasil está localizada no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, com cerca de 40 mil operações aéreas por mês.
  • Considerações finais




   As Torres de Controle são essenciais para a segurança e a eficiência das operações aéreas. A FAB, por meio do DECEA, investe constantemente em recursos humanos, tecnologia e infraestrutura para garantir que as Torres de Controle brasileiras estejam sempre atualizadas e preparadas para enfrentar os desafios do futuro.