A Torre de Salvador e a de Campinas (SP) são as duas mais alta do país, com 66 m. Ela vai substituir a anterior, que tinha apenas 12 m. A instalação do equipamento na capital integra uma das etapas de preparação para os jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
A estrutura, que conta com dispositivos de última geração e tão modernos quanto os utilizados em aeroportos internacionais, foi instalada com o intuito de agilizar pousos e decolagens na capital.
Por meio da nova torre, técnicos do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Salvador (DTCEA-SV) poderão monitorar um raio de sete quilômetros de distância, uma área que equivale a 40 campos de futebol.
De acordo com o diretor-geral de Controle do Espaço Aéreo, brigadeiro Carlos Aquino, a inauguração marca o início de uma etapa de modernização do aeroporto da capital.
"Hoje contamos com um sistema digital de operação que acompanha a evolução dos equipamentos de monitoramento. Agora, nosso trabalho será realizado com maior nível de segurança e confiabilidade", explicou.
Além de oferecer mais segurança dos pousos e decolagens, a nova estrutura será capaz de aumentar a capacidade de voos na capital baiana.
Atualmente, o aeroporto opera com o maior volume de movimento de Tráfego Aéreo da região Nordeste - com aproximadamente 105.000 aeronaves controladas durante o ano.
No ranking nacional, ele ocupa a 8° posição no ranking nacional em movimento de passageiros. "Está em fase de projeção a construção de uma nova pista. A nova torre dará conta de monitorar toda a estrutura já existente e as novas intervenções", disse.
Operação assistida
Por meio do novo sistema, a saída de aeronaves será operada com um controle integrado. Em uma única tela, é possível saber a temperatura do ar, da pista, a direção dos ventos, entre outros recursos.
"A nova torre ocupa um espaço estratégico dentro do aeroporto. A partir dela, temos uma ampla visão de toda a estrutura, o que não era possível na torre antiga. O local onde era realizado o monitoramento era muito próximo ao terminal de passageiros, o que gerava ruídos e dificultava a operação", explicou o diretor geral da DTCEA-SV, brigadeiro Aquino.