DECEA apresenta plano de contingência em face à greve de aeronautas e aeroviários anunciada para amanhã dia 03/02/2016
Em reunião realizada no salão operacional do Centro de
Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), hoje, 2 de fevereiro, às 16 horas, o
DECEA apresentou um Plano de Contingência para a Navegação Aérea em face ao anúncio de greve de aeronautas e aeroviários para amanhã, dia 03 de fevereiro.
Na ocasião, o futuro chefe do Subdepartamento de Operações do
DECEA, Coronel Luiz Ricardo Nascimento e o chefe da Unidade de Gerenciamento de Fluxo de
Tráfego Aéreo do
CGNA, Major Amstrong, expuseram as medidas a serem adotadas para amenizar o impacto da paralisação. As ações foram abordadas e discutidas juntamente aos representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (
ANAC), da Infraero, das administradoras de aeroportos privados e das principais companhias aéreas nacionais.
Anunciada no dia 29 de janeiro pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas, Sindicato Nacional dos Aeroviários e pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil da
CUT, a greve prevê a paralisação de voos entre às 6 e 8 horas da manhã, quarta-feira, dia 3 de fevereiro, em doze aeroportos: Aeroporto de Congonhas, São Paulo (SP); Aeroporto Internacional de São Paulo – Cumbica, Guarulhos (SP); Aeroporto Internacional de Viracopos, Campinas (SP); Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim – Galeão, Rio de Janeiro (RJ); Aeroporto Santos Dumont, Rio de Janeiro (RJ); Aeroporto Internacional Salgado Filho, Porto Alegre (RS); Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek, Brasília (DF); Aeroporto de Bacacheri, Curitiba (PR); Aeroporto Internacional de Florianópolis Hercílio Luz, Florianópolis (SC); Aeroporto Internacional Pinto Martins, Fortaleza (CE); Aeroporto Internacional Guararapes – Gilberto Freyre, Recife (PE); Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, Salvador (BA).
Entre as medidas apresentadas pelo
DECEA para amenizar os efeitos da paralisação, está a centralização da coordenação no
CGNA – unidade subordinada ao órgão – que deverá receber dos aeroportos o quantitativo de vagas disponíveis para os voos já planejados e para os voos alternados ao longo da paralisação, bem como a relação dos voos prioritários das companhias aéreas. Será distribuída uma planilha contendo as prioridades dos voos por aeroporto e empresa. O sequenciamento desses voos seguirá a prioridade estabelecida pelo
CGNA em coordenação com as empresas.
As decolagens para os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont estarão suspensas a partir das 23 horas do dia anterior e para os demais à medida que as vagas no pátio forem se esgotando.
Após o término da paralisação, as decolagens ocorrerão gradativamente para os aeroportos envolvidos na greve e as empresas aéreas deverão embarcar os passageiros imediatamente a partir das oito horas, aliviando a espera dos passageiros. A intenção será estabilizar por completo a malha no máximo até as 12h.
Os órgãos de C
ontrole de Tráfego Aéreo deverão cumprir as prioridades e orientações do
CGNA, bem como, juntamente às demais organizações envolvidas, atentar ao fiel cumprimento da
ICA 100-22. Caso a greve perdure, será feito o planejamento para o dia seguinte.
É importante destacar que ao longo de todo o período a decolagens de aeronaves com órgãos para transplante ou enfermos embarcados deverão ocorrer normalmente. Já os possíveis cancelamentos de voos regulares da aviação comercial estarão a critério das companhias aéreas em face à evolução da greve e da adesão de seus funcionários.
Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Daniel Marinho – Jornalista
Foto: Fábio Maciel